A ideia de encontrar plantas para por dentro de casa só traz benefícios: elas têm o poder de deixar os ambientes mais agradáveis, frescos e harmoniosos, e garantem um toque acolhedor aos cômodos. Para além da questão estética, elas são ótimas para a saúde dos moradores (e de todos que frequentam a casa), pois eliminam diversas toxinas presentes no ar, proporcionando, assim, maior qualidade de vida.

Se você não tem um jardim ou quintal, que tal conhecer espécies de plantas para cultivar dentro de casa? Veja 15 opções a seguir e escolha aquela — ou aquelas — que mais combina com o ambiente que deseja decorar e, é claro, com a sua personalidade!

1. Samambaia

Pertencente à família das pteridófitas, a samambaia é uma espécie que não produz flores ou sementes verdadeiras. Por serem resistentes, são muito cultivadas em ambientes internos.

Ela tem uma folhagem exuberante de coloração verde-clara e apresenta folhas longas e pendentes, que crescem em padrões diferentes e costumam formar “moitas” bem volumosas, demonstrando, assim, sua bela textura.

Para aproveitar melhor essa característica, recomenda-se plantá-la em vasos suspensos ou no alto de uma parede, criando um belo jardim vertical.

Ela se adapta muito bem em locais com iluminação do tipo “meia-sombra” e não é indicada para ambientes que recebem muito vento, pois as folhas mais jovens podem queimar.

Necessita de umidade para crescer saudável, por isso, pulverize as folhas diariamente com água limpa e coloque um umidificador próximo da planta. Regue-a regularmente sempre que o solo estiver levemente úmido, mas evite deixar água parada no prato.

2. Cróton

Os crótons chamam atenção por terem folhas grandes, coloridas e brilhantes que podem apresentar tamanhos variados e mesclar entre diversos tons, como verde, vermelho, amarelo, roxo ou rosa, formando lindas combinações.

Com uma folhagem exuberante, essa planta tropical depende da exposição ao sol para continuar linda e saudável. Portanto, na hora de decidir onde colocá-lo, nossa recomendação é posicioná-lo próximo a uma janela.

A rega deve ser feita ao notar que o solo está seco ao toque. Contudo, evite encharcá-lo para que não haja apodrecimento das raízes. Encontre um equilíbrio!

É importante ressaltar também que o cróton não se adapta bem em locais com ar-condicionado, então, evite deixá-lo em cômodos em que o aparelho está instalado. Além disso, utilize luvas sempre que precisar manipular a planta, pois a seiva da espécie pode provocar irritações na pele.

3. Orquídea

Devido ao seu poder estético, a orquídea é uma das flores mais utilizadas para decorar a casa. A espécie mais comum é a Phalaenopsis, conhecida popularmente como “Orquídea Borboleta”. Normalmente, apresenta flores arredondadas que variam entre os tons de rosa, amarelo, branco e púrpura.

Por ser muito delicada, é indicado escorar a sua haste com um suporte, evitando, assim, que o caule quebre facilmente. A respeito da rega, deve ser feita suavemente quando o substrato estiver seco. A iluminação indireta é ideal para o cultivo, por isso, deixe-a à meia-sombra.

Para confirmar se tudo vai bem, preste atenção na coloração da folhagem. Se estiver muito escura, mude a flor de lugar. Infelizmente, as orquídeas borboletas são suscetíveis a pragas, como ácaros e cochonilhas.

Pode ser exposta, por exemplo, em mesas de jantar, na escrivaninha do escritório, aparadores, estantes e mesinhas de cabeceira.

4. Espada-de-São-Jorge

Quer garantir boas vibrações para o seu lar? Escolha a Espada-de-São Jorge! Acredita-se que ela é capaz de trazer sorte e proteção.

De origem africana, tem como principal característica o fato de não possuir caule e apresentar folhas longas, achatadas e que podem atingir cerca de 1 metro de altura. A mais comum das espécies possui uma coloração verde, com manchas transversais em um tom de verde mais escuro e borda amarelada.

Essa é uma excelente escolha para quem não possui muito tempo para realizar a manutenção, já que não exige muitos cuidados. Além disso, é uma planta extremamente resistente, capaz de suportar, até mesmo, ambientes com ar-condicionado.

5. Bromélias

Existem mais de 3.000 espécies de bromélias, sendo que as mais populares são a Guzmania, Vriesea e Tillandsia.

Apesar de serem plantas epífitas, ou seja, que crescem sobre outras plantas, como árvores, elas também podem ser cultivadas individualmente e vão ficar lindas na sua sala de estar ou de TV.

Normalmente, apresenta inflorescência em tons vermelhos contrastando com o verde escuro das folhas, o que torna a bromélia uma das plantas mais indicadas para decorar ambientes.

Em relação aos cuidados, deve ser regada a cada dois dias e é necessário passar um paninho úmido no centro de suas folhas para evitar a proliferação de mosquitos. Evite deixá-las em locais onde o sol bate diretamente, pois ele pode queimar a folhagem.

6. Suculentas

Resistentes e fáceis de cuidar, as suculentas são plantas que apresentam raiz, talo ou folhas engrossadas — característica que permite o armazenamento de água durante períodos prolongados. Há centenas de variedades, formas, cores e texturas.

Costumam “avisar” quando necessitam de algum cuidado, portanto, preste muita atenção aos sinais que elas emitem. Se as folhas começarem a murchar, aumente gradativamente a quantidade de água, mas, se começarem a apodrecer, diminua.

Já se você notar que as folhas começaram a ficar mais finas do que o normal, é sinal de que a planta não está recebendo a quantidade necessária de luz. O ideal é proporcionar, pelo menos, quatro horas diárias de sol para que a espécie se mantenha saudável.

Se a sua ideia é encontrar uma planta decorativa barata, mas ainda assim apaixonante, essa é a opção perfeita!

7. Cacto

Pertencente ao grupo de plantas suculentas, os cactos também são ideais para aqueles que não possuem tempo (ou prática) para realizar a manutenção das plantas constantemente.

São especialmente conhecidos por suas flores exóticas, que podem ser grandes e coloridas ou pequenas e delicadas, e apresentam corpos carnudos e espinhos no lugar das folhas.

Enquanto há modelos pequenos de apenas alguns centímetros, também há espécies que atingem metros de altura. O cultivo exige pouca água e muita exposição ao sol — quanto mais sol ele receber, mais bonito e robusto ficará.

8. Palmeira-leque

A palmeira-leque, também conhecida como palmeira-de-leque, é uma espécie de palmeira nativa do Japão, Taiwan e do Sul da China. Se desenvolveu bem ao redor do mundo, especialmente em lugares tropicais, como é o caso do Brasil.

Possui um formato muito interessante, que chama a atenção de todos, sendo uma grande aliada dos projetos de decoração, especialmente por ter folhas grandes, plissadas e uma borda “dentada” que faz toda a diferença!

É uma espécie que apresenta crescimento desacelerado, sendo ideal para o cultivo em vasos espaçosos. Para isso, é preciso colocá-las em ambientes amplos e bem iluminados.

E se você deseja mantê-la sempre saudável, é necessário adubá-la durante o verão e remover as folhas velhas e secas manualmente ou utilizando uma ferramenta apropriada. Também é indicado protegê-la de ventos fortes e, se possível, evite colocá-la em locais com ar-condicionado.

9. Begônia

Essa espécie é um verdadeiro atrativo: as folhas assumem formas variadas e, na maioria dos casos, são bem coloridas. Quando estão floridas, os vasos parecem verdadeiros buquês, sendo ideais para compor a decoração.

É necessário cultivar a begônia em ambientes protegidos da luz solar direta, da friagem e de ventos fortes. Opte por uma temperatura moderada e tudo sairá bem!

10. Zamioculca

Esta espécie se destaca pela beleza de suas folhas, que possuem um brilho intenso e apresentam tonalidade verde-escuro. É uma ótima opção para corredores e locais com baixa luminosidade natural, onde outras plantas dificilmente sobrevivem.

Seus cuidados, no geral, são muito simples: é preciso apenas atentar-se para a quantidade de água, sendo preferível deixá-la passar sede do que regar em excesso.

A espécie se desenvolve muito bem em condições de baixa luminosidade e é resistente a uma ampla gama de temperaturas.

11. Ficus lyrata

Se você deseja uma planta de crescimento lento, mas que seja capaz de ultrapassar o seu tamanho, a nossa sugestão é a ficus lyrata. A espécie é originária da África Ocidental, sendo conhecida também como figueira-lira, figueira-violino ou Ficus.

Os nomes populares advém do fato dela apresentar folhas grandes em forma de violino que podem alcançar até 45 cm de comprimento.

O cultivo se desenvolve bem em áreas de luz indireta ou sombra parcial. Por isso, é uma boa espécie para ter em regiões de clima mais frio. Deve ser mantida úmida, mas nunca encharcada. No inverno, a dica é reduzir a rega.

12. Costela-de-Adão

Ah… a queridinha dos dos designers e arquitetos quando o assunto é planta para interiores não poderia ficar de fora desta lista! A Costela-de-Adão é uma das mais populares graças à folhagem verde e exuberante que possui.

Nativa das florestas tropicais aqui da América do Sul, mas também da Central, prefere um clima quente e úmido, e deve ser protegida do frio extremo. Há duas formas de cultivá-la: em um único tronco ou como uma planta arbustiva com vários troncos.

Gosta de água desde que o solo não esteja encharcado, apenas úmido. Assim como no caso da Ficus, deve-se reduzir a rega durante o inverno.

No entanto, vale o alerta: a planta Costela-de-Adão apresenta folhas que contêm substâncias que podem causar irritação na pele e na boca, além de náuseas e vômitos se ingeridos. Portanto, mantenha-a fora do alcance de crianças e animais de estimação.

13. Maranta tricolor

Como o próprio nome sugere, a Maranta Tricolor é uma planta cujas folhas grandes e ovaladas apresentam três tons: normalmente, variações de verde, rosa e vermelho.

Temperaturas acima de 13°C são ideais para mantê-las saudáveis, assim como uma rega regular e solo úmido.

Na dúvida sobre onde colocá-la? Escolha um ambiente com luz indireta ou sombra parcial. Leve em consideração também o fato de que elas podem crescer até 30 cm e se espalhar em um diâmetro de 60 cm.

14. Jiboia 

A Jiboia é uma planta trepadeira que apresenta crescimento rápido e pode atingir de 2 a 3 metros de comprimento. Por ter esse crescimento contínuo, é ideal para ser fixada em paredes e outras estruturas.

É muito querida por conta das folhas que apresentam um formato de coração, sendo que os padrões de cores das folhagens variam entre tons de verde, amarelo e branco.

Quanto aos cuidados, eles se resumem à rega regular e solo úmido, e exposição à luz indireta ou sombra parcial.

Assim como a Costela-de-Adão, pode ser tóxica para crianças e animais de estimação, pois também contém cristais de oxalato de cálcio.

15. Peperômia filodendro

Por fim, nossa última sugestão para você é mais uma planta ornamental de folhagem atraente, a Peperômia filodendro. Fácil de cuidar, apresenta folhas verdes brilhantes que, assim como a Jiboia, possuem formato de coração. No entanto, trazem bordas onduladas e uma textura aveludada.

A espécie pode crescer até 30 cm de altura, gosta de solo úmido e luz indireta ou sombra parcial. Se adapta bem à função de “planta de escritório” ou em ambientes fechados com pouca luz.

Caso você queira, também pode ser usada em um pendente, jardins suspensos ou cestos.

Ferramentas essenciais para cuidar das plantas

Muito mais do que escolher quais plantas serão cultivadas dentro do seu lar, é preciso que as espécies recebam a proteção e higiene ideal para que tenham uma existência saudável, além de uma aparência agradável e atraente.

Ainda que a maioria das espécies que se adaptem bem em ambientes internos e costumam ser fáceis de cuidar, existem algumas ferramentas que servem para facilitar esse processo de manutenção, tornando-o mais eficiente e seguro. Listamos algumas delas abaixo!

Regador ou borrifador

Os regadores ou borrifadores são usados para irrigar as plantas. Enquanto o regador é ideal para plantas que precisam de uma quantidade maior de água, o borrifador é recomendado para aquelas que precisam de uma irrigação mais delicada, como é o caso das suculentas.

Tesoura de poda

Cortar os ramos e as folhas das plantas é uma forma de mantê-las saudáveis. Para isso, você pode utilizar a tesoura de poda, uma ferramenta essencial. No entanto, atente-se ao tamanho do acessório e ao tipo de planta que será podada. Com isso, você garante um corte preciso e evita danos à planta.

Pá pequena

A pá pequena é perfeita para manusear plantas dentro de cada, sendo indicada para transplantar as espécies, assim como mover o solo ao redor das raízes.

Ancinho/garfo

Outra sugestão de acessório usado na manutenção de um jardim é o ancinho, uma ferramenta de jardinagem utilizada para nivelar o solo, remover detritos e folhas mortas. Também ajuda a manter a superfície do solo limpa e livre, permitindo que as plantas se desenvolvam tranquilamente.

 

Fonte: www.cec.com.br

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